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Fascismo não passará: por um movimento estudantil antifascista!

É perceptível o aumento de práticas fascistas que persiste e insiste em ocorrer, no território brasileiro, sobretudo com o avanço do bolsonarismo nos últimos anos. Sabemos que tanto o fascismo quanto o nazismo se utilizaram da democracia, por meio do sufrágio universal, para se estabelecer enquanto política ideológica de dominação e extermínio de povos, que para eles são considerados inferiores.


As eleições estão se aproximando e a tendência é que aumente o número de ações como essa de ontem. Percebemos ao assistir o vídeo que o discurso do sujeito agressor é fruto de uma ideologia bolsonarista fascista, o ódio ao comunismo ou a toda e qualquer representação que remeta ao comunismo faz parte do jogo fascista, cujo objetivo é convencer e confundir a população. Está mais que nítido que o agressor não teve escrúpulos em seu comportamento, o que nos leva a crer que o mundo onde vivemos está infectado pelo vírus do ódio fascista.


O radicalismo bolsonarista está posto, junto a uma base evangélica com evidentes práticas neoconservadoras, por assim dizer, que servem aos interesses dessa onda de extrema direita. Colocando na cabeça da população da periferia os mesmos medos e inverdades que há séculos o poder clerical impõe, fazendo lavagem cerebral e aprisionando as almas. Deus, pátria e família é a tríade que sugere processos de colonialidade, por parte desses grupos, sendo portanto, formas de genocídios. Em nome de um Deus se mata homossexuais, mulheres, indígenas e negr@s. Além disso, não são poucos os clãs que propagam a ideologia de Olavo de Carvalho, pelo Brasil inteiro.


É urgente: o fascismo à brasileira precisa ser combatido o quanto antes. O antídoto: antifascismo. Método de prática política combativa. A exemplo do que Mark Bray e tantos outr@s nos apresenta.


Entendemos que as eleições não serão suficientes para se combater o fascismo. A história não nos deixa mentir, pois, que não caiamos nesse erro. Fascismo se combate com organização, ação direta e violência revolucionária. Como disse Ricardo Flores Magón: "pregar a paz é um crime", em um mundo escravista, opressor e violento na qual se viveu ontem e se vive hoje.


Não preguemos a paz, preguemos a transformação, a revolução social. A utopia de um novo mundo. Um mundo que caibam outros mundos. Livre e justo. Um mundo sem domínios e poder. Uma sociedade antifascista.


REPUDIAMOS com todas nossas forças a agressão que ocorreu ontem a alguns compas de luta do movimento estudantil da UFRN. Construamos uma organização estudantil antifascista e combativa.


Paz entre nós, guerra aos senhores!



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